Foi entregue ao público o Viaduto da Bola do Coroado, terceira obra do Complexo Viário Ephigenio Sales (as outras duas são o Viaduto Miguel Arraes e a Passagem de Desnível Antonio Simões), que objetiva estabelecer um corredor viário permitindo que alguém saia do Aeroporto de Ponta Pelada e chegue à estrada da Ponta Negra, ou vice-versa, rapidamente parando em poucos pontos, sem engarrafamentos. Ou seja, cruze a cidade.
Foi uma obra pensada, projetada, licitada, contratada, mais de 70% construída em minha administração que deixou contratados os recursos com a CAF - Corporação Andina de Fomento - para a sua conclusão bem como para outros projetos viários (o contrato foi de 75 milhões de dólares).
Além disso, foi a minha administração quem superou os impasses com as concessionárias de luz, água, telefonia e desapropriações bem como com o INPA. Numa ironia do destino, eu já não era mais Prefeito, mas fui eu quem retirou um embargo judicial à obra.
A contratação do empréstimo da CAF para obras viárias em Manaus só foi possível em junho de 2008. Foi muita luta nos bastidores e nas negociações. Registro a importância da ação dos três senadores pelo Amazonas - Artur Virgilio, Jefferson Praia e João Pedro - que viabilizaram a aprovação no Senado, bem como o espírito público da diretora da CAF no Brasil , Dra. Moira Paz Estensoro, sem o concurso de quem não teríamos contratado tal empréstimo.
Pelo lado da Prefeitura é de Justiça registrar a ação dos Secretários de Obras, Porfírio Lemos, na primeira fase e Paulo Farias, na segunda. Quanto à contratação do empréstimo destaco o empenho de Marcus Barros, Sandro Breval, Onildo Lima, Paulo Farias e Ananias Ribeiro.
A atual administração recebeu a obra em andamento, com os recursos disponíveis e a está concluindo. Essa é a sua parte.
No entanto, usando recursos públicos tem feito uma campanha publicitária tentando vender a imagem de que a minha administração era lenta, que a dele é rápida e que o mérito é unicamente dele.
Quanta mentira diante dos fatos!
Aliás, o que a atual administração fez além das duas obras para as quais deixei o dinheiro em caixa?
Nada!
Não cumpriu as promessas das 1.000 creches, das carretas com Internet, do fim do turno intermediário, da Bolsa Família Municipal ou da redução do preço da passagem de ônibus.
No próximo dia 31 de março, quando ele renunciar a Prefeitura entregando-a ao crime organizado, vai dizer que está atendendo o chamamento do povo para ser candidato a Governador, mas não terá nada para mostrar. Pensa que como de outras vezes vai conseguir enganar o povo mais uma vez usando a Prefeitura como trampolim.
Ilude-se com o que lhe dizem os seus mais chegados. Se sair às ruas, andar, conversar, ele vai ver que a realidade é outra, mas esse problema é dele, não é meu.
A verdade é que a obra que está sendo entregue ao povo e que vai melhorar a vida de muitos foi, em sua maior parte, feita na minha administração. Não adianta querer iludir que não conseguirá. Isso seria o mesmo que o próximo Governador que vai inaugurar a ponte sobre o Rio Negro querer tirar os méritos do Governador Eduardo Braga, que está deixando a ponte parcialmente pronta mas com os recursos assegurados para a sua conclusão.
Assim como mérito da construção da ponte será preponderantemente da administração do Eduardo, embora não venha a ser inaugurada por ele, o mérito da construção do Complexo é preponderantemente da minha administração, apesar do Amazonino insistir em dizer o contrário.