Luiza Erundina é uma política com “P” maiúsculo. Foi a primeira mulher a ser eleita prefeita de São Paulo, administrando um dos maiores orçamentos da República. Entrou e saiu com os mesmos bens: um apartamento modesto onde morava e continua morando e dois carros.
Era 1989, a inflação assolava o país que enfrentava todas as semanas greves em cima de greves. Houve uma greve geral por iniciativa da CUT. E sobre isso Erundina na condição de prefeita publicou uma nota oficial da Prefeitura de São Paulo.
Um cidadão entrou com uma ação popular afirmando que não havia motivos para tal publicação e que ela, enquanto pessoa física deveria arcar com o ônus da nota. Foi condenada em 1ª Instância, depois em 2ª. A ação foi até o STF que manteve a condenação de Erundina sob a alegação de que a nota era ideológica.
A conta, então, foi apresentada: R$ 350.000,00. E o apartamento e os carros penhorados, bem como 10% do salário que ela recebe como deputada.
É um absurdo que uma pessoa como Erundina tenha sido condenada por esse fato e punida com a penhora de seus bens. Para evitar que eles sejam leiloados, amigos tomaram a iniciativa de realizar promoções que permitam apurar o valor e quitar a dívida.
Afinal, que país é este, em que por essa razão Erundina sofre esse constrangimento e tantos maus políticos que efetivamente ficaram ricos, ou mais ricos, na política nada sofrem?
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