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domingo, 2 de outubro de 2011

Prefeitos de 45 municípios do Amazonas podem concorrer à reeleição


Dos 62 prefeitos dos municípios do Amazonas, 45 (72,5%) estão aptos para concorrer  à reeleição em 2012. Destes 45, pelo menos 15 (33,3%) foram processados na Justiça Eleitoral e, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), pelo menos doze (26,6%) substituíram prefeitos que perderam o mandato após serem cassados.
Desde as últimas eleições municipais, em 2008, doze municípios tiveram seus prefeitos cassados em primeira ou segunda instância: Anamã, Coari, Itacoatiara, Japurá, Juruá, Manacapuru, Manicoré, Nhamundá, Novo Aripuanã, Tefé e Uracará.
Em Anamã, o prefeito eleito Raimundo Pinheiro e o vice Antônio Araújo Coelho foram cassados por compra de votos e uso de ‘caixa dois’ nas Eleições de 2008. Em dezembro de 2010 aconteceu uma nova eleição na cidade e Jecimar Pinheiro Matos (PHS) venceu a disputa.
O prefeito eleito de Manacapuru, Edson Bessa, também foi cassado pelo TRE-AM por abuso de poder econômico, acusado de comprar votos com dinheiro entregue por ele mesmo, enrolado em ‘santinhos’, e distribuição de cestas básicas. Ele tentou derrubar a decisão do TRE no final do ano passado, mas o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou o recurso e determinou que Angelus Figueira (PV), segundo colocado nas eleições de 2008, fosse empossado no cargo.
Em Coari, o prefeito eleito, Rodrigo Alves da Costa (PP), perdeu o mandato, foi declarado inelegível por três anos e condenado a pagar multa. Na eleição suplementar realizada em setembro de 2009, Arnaldo Mitouso (PMN) se tornou prefeito.
Caso semelhante aconteceu em Japurá, onde o prefeito eleito, Gefferson Almeida de Oliveira (PTB), foi declarado inelegível por falta de domicílio eleitoral. Na nova eleição feita no município, o eleito foi Raimundo Guedes dos Santos (PCdoB).
Em Itacoatiara, Juruá, Manicoré, Nhamundá, Novo Aripuanã os prefeitos foram cassados e assumiram os segundos colocados nas eleições de 2008.  Apenas em Itacoatiara a decisão foi revertida pelo TSE e Antônio Peixoto (PT) retornou ao cargo.
Em Tefé, Sidonio Gonçalves também foi cassado porque estava na quarta eleição consecutiva para prefeito (duas delas no município de Alvarães), o que é proibido por lei. O prefeito de Urucará, Fernando Falabella (PMDB), foi cassado, mas continua no cargo por força liminar.
Um dos casos mais curiosos ocorreu em Tapauá. O prefeito eleito Claúdio Dias (PR) foi cassado e substituído pelo segundo colocado, Helivaldo Herculino Santos (PT). Mas ele e seu vice, Francisco Cássio Nunes Brandão, também foram cassados e multados em mais R$ 159.615, cada, por comprar votos com material de construção, remédios, utensílios domésticos, máquinas, equipamentos e bens diversos, pagamento de contas e ‘caixa 2’.